sábado, 22 de março de 2008

Parar. Desmembrar tudo o que sinto num lago inquestionavelmente sujo. Parou.
Não me seguiu mais e deixou de ouvir as minhas conversas com o mundo, mundo esse que deixou de ter espaço para o ser. Pára, por favor. Não me toques mais. Tenho nojo do que me fazes sentir ao suspirares no meu ouvido. Páro. Cerrei os meus olhos para nunca mais olhar para ti, para nunca mais olhar teus olhos a chamar por mim. Pararia. Se soubesse mais cedo o que me trazias nos bolsos, tudo teria sido diferente. Não queres que eu pare. Mas vou parar. Não porque tem de ser, mas porque quero. Parei.Sigo sem ti o meu caminho e agora posso beber.

Sim, meu amor. Sem ti, vou beber.

1 comentário:

A Monochromatic Kind of Man disse...

Gostei...

Mas dizem que metadona cura a ressaca da heroína. Mas não dá o mesmo efeito.

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